Caso: Antônio de Araújo: Família Pressiona Autoridades por Respostas

Roberto Farias
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O auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo desapareceu há mais de cem dias no Distrito Federal, após ser levado por policiais à 31ª Delegacia de Polícia em Planaltina. Desde então, sua família busca respostas sobre o paradeiro dele e pede que a Polícia Federal assuma a investigação.

A suspeita principal gira em torno do envolvimento de policiais militares no caso, já que Antônio foi abordado sob acusação de furto a uma chácara pertencente a um PM. Segundo seus parentes, ele nunca chegou à delegacia e sua prisão não foi devidamente registrada. A Corregedoria da Polícia Militar investiga a conduta dos seis policiais envolvidos.

A Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) da Polícia Civil conduz a investigação, mas até o momento, não foram concluídas perícias essenciais, como o georastreamento das viaturas policiais e o confronto de DNA com possíveis vestígios encontrados. A falta de avanços na investigação levou a família a acionar a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF).

O caso tem sido comparado ao desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, ocorrido no Rio de Janeiro, e ganhou atenção de entidades que defendem direitos humanos. A família de Antônio segue acreditando que ele foi assassinado e continua pressionando as autoridades por justiça.

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