Na madrugada de sábado (28), um grave acidente na Avenida Japão, em Mogi das Cruzes (SP), resultou na morte de seis pessoas e deixou outras três feridas. Dois veículos disputavam um racha quando se tocaram, fazendo com que um deles perdesse o controle, atingisse um grupo de jovens reunidos em um terreno e capotasse. O velocímetro de um dos carros travou em 120 km/h, enquanto a velocidade permitida na via é de 50 km/h.
Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos, envolvido no acidente, afirmou que não se sente responsável pelo ocorrido, alegando que apenas ultrapassou o outro motorista, Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos, que dirigia embriagado e sem habilitação. Paulo Henrique explicou que fugiu do local por medo de represálias e se apresentou à polícia na segunda-feira (30), acompanhado de seu advogado.
Reginaldo, por sua vez, teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Carlos Eduardo Xavier Brito. O caso segue em investigação, com perícia para determinar a velocidade real dos veículos no momento da colisão. As vítimas, incluindo três menores de idade, foram enterradas no domingo (29), enquanto o episódio levanta discussões sobre segurança no trânsito e a prática ilegal de rachas.
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