O Mistério dos Soluços sem Fim: O Caso de Emily Marsh

Roberto Farias
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Imagine soluçar a cada dois segundos, dia após dia, por dez semanas seguidas. Essa é a realidade de Emily Marsh, uma adolescente britânica de 13 anos que está deixando médicos perplexos. Desde o início do problema, Emily já passou por uma bateria de exames – endoscopia, ressonância magnética, raio-X e ultrassonografias – mas a causa dos soluços incessantes permanece um enigma.
Segundo os médicos, a condição de Emily é "extremamente rara". Eles explicam que o soluço é uma contração involuntária do diafragma, que fecha a glote e produz aquele barulhinho característico. Apesar de ser comum em episódios curtos, um caso tão prolongado é algo fora da curva. "É muito angustiante para Emily, mas o prognóstico é positivo. Provavelmente, vai parar quando menos esperar", diz o Dr. Brian Hope em entrevista à BBC.
Emily já tentou de tudo: medicamentos, hipnose, osteopatia e até as clássicas receitas caseiras, como tomar água, vinagre, prender a respiração ou respirar em um saco de papel. Nada funcionou. Na escola, sustos dos colegas também não resolveram. A adolescente relata que os soluços só param durante o sono profundo, mas voltam assim que ela começa a acordar. Além do cansaço extremo, que a levou a faltar aulas, Emily sente dores na garganta, tornando a situação ainda mais desgastante.
O caso de Emily nos lembra como o corpo humano pode ser cheio de mistérios. Embora a ciência ainda não tenha decifrado o que está por trás dos seus soluços, a esperança é que, como em muitos casos, o problema desapareça tão repentinamente quanto surgiu. Por enquanto, ela segue enfrentando o desafio com coragem, enquanto médicos continuam em busca de respostas.

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