Na região autônoma de Bougainville, em Papua Nova Guiné, duas idosas foram torturadas por três dias e depois brutalmente assassinadas por vizinhos que as acusavam de praticar bruxaria. O crime ocorreu na semana passada em Lopele, mesmo sob presença da polícia, que não conseguiu impedir a ação de uma multidão armada.
Segundo o chefe de polícia local, Herman Birengka, os agentes tentaram negociar a libertação das vítimas, mas tiveram que recuar diante das ameaças. As mulheres foram decapitadas em público após serem feridas com facas e machados.
O episódio se soma a outros seis assassinatos registrados durante a Semana Santa, onde vítimas acusadas de bruxaria foram despidas, torturadas e queimadas vivas.
A organização Anistia Internacional (AI) exigiu que o governo de Papua Nova Guiné tome medidas para prevenir novos crimes e punir os responsáveis. Segundo a AI, apenas em 2008, mais de 50 pessoas foram mortas sob alegações de bruxaria, e muitas outras vítimas podem nunca ter sido registradas oficialmente.
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