Um crime chocante abalou os moradores de Sobradinho II, no Distrito Federal, na manhã de 15 de março de 2013. Por volta das 9h, um homem de 44 anos, cuja identidade não foi divulgada, assassinou sua ex-esposa, de 41 anos, e em seguida tirou a própria vida, em um caso que expõe a violência decorrente de relações desfeitas e a dificuldade de aceitação de términos amorosos.
Segundo relatos de vizinhos, o casal estava separado há algum tempo, mas o homem não aceitava o fim do relacionamento e perseguia a ex-mulher com frequência. Naquela manhã, a vítima, funcionária de uma empresa de informática, saía de uma academia quando encontrou o ex-marido, que trabalhava em uma empresa de segurança, dentro de um carro. Testemunhas afirmam que os dois conversavam de forma aparentemente tranquila até que um estrondo interrompeu a calma. Ao se aproximarem, os moradores encontraram a mulher com três disparos – um na cabeça, um nas costas e outro no peito – e o homem com um tiro na cabeça.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ambos já estavam sem vida quando os socorristas chegaram. O casal deixou dois filhos, de 7 e 11 anos, que ficaram sob os cuidados do irmão do acusado, já que a família de ambos é originária de Minas Gerais. A 35ª Delegacia de Polícia assumiu a investigação do caso, classificado como feminicídio seguido de suicídio, e a perícia realizada no local deve apresentar resultados em até 30 dias.
Este caso, ocorrido em 2013, reflete o grave problema da violência de gênero no Brasil, especialmente em contextos de relações rompidas. Dados da época apontam que o país já apresentava altos índices de feminicídio, com 4,8 homicídios por 100 mil mulheres, conforme estudos citados em pesquisas sobre violência contra a mulher. A tragédia em Sobradinho II serve como um alerta para a necessidade de políticas públicas eficazes e apoio às vítimas de violência doméstica.
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