A madrugada deste sábado (3) foi marcada por uma série de ataques violentos na Grande São Paulo, incluindo a capital e o ABC Paulista. Ao menos dez pessoas morreram e outras nove ficaram feridas, vítimas de disparos em diversas regiões metropolitanas.
Entre as vítimas está um policial militar, baleado por volta das 5h na Zona Norte de São Paulo, enquanto dirigia sua moto a caminho do trabalho. O disparo atingiu seu capacete, e ele foi socorrido ao Hospital da Polícia Militar, onde permanece internado.
Em São Bernardo do Campo, seis pessoas foram assassinadas, incluindo três na Rua Japão e outras duas que foram alvejadas por criminosos que passaram de moto em frente a um bar. O último caso ocorreu na Rua Campina Grande, onde uma pessoa foi baleada e morta. Outros cinco feridos foram registrados na Rua Jerônimo Moratti.
A violência também atingiu Santo André, onde duas pessoas foram baleadas e uma morreu na Rua Ubatuba, e Embu das Artes, onde duas vítimas foram encontradas mortas a tiros na Rua Guaíba.
O aumento dos homicídios e latrocínios preocupa as autoridades, que investigam se a onda de assassinatos pode estar relacionada ao conflito entre facções criminosas e à retaliação de grupos armados contra agentes da lei. O Ministério Público apura a possível atuação de grupos de extermínio formados por policiais descontentes com a morte de colegas.
Diante desse cenário de crise, o governo federal e estadual discutem estratégias para conter a criminalidade. A presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin definiram que a Secretaria da Segurança, a Secretaria de Administração Penitenciária e o Ministério da Justiça devem trabalhar juntos em uma ação coordenada. O governo federal ofereceu suporte com presídios federais e serviços de inteligência da Polícia Federal.
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve se reunir com autoridades paulistas na próxima semana para traçar estratégias de combate ao crime. A expectativa é que novas medidas sejam implementadas para enfrentar essa onda de violência.
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