O caso de Roberto Laudísio Curti, estudante brasileiro morto pela polícia australiana em março de 2012, gerou grande repercussão e levantou questões sobre o uso excessivo de força por parte das autoridades. Ele foi atingido por disparos de taser, uma arma de choque considerada não-letal, e também por spray de pimenta, enquanto era detido por seis policiais em Sydney.
As investigações apontaram que Roberto, de 21 anos, teria reagido à abordagem policial após ser acusado de roubar um pacote de biscoitos de uma loja de conveniência. Testemunhas relataram que ele estava desarmado, sem camisa e gritou por ajuda antes de morrer. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que ele foi imobilizado, mas não esclareceram se os choques foram fatais ou se outros fatores, como o possível uso de drogas ilícitas, contribuíram para sua morte.
O inquérito sobre o caso busca determinar se houve abuso de força por parte dos policiais e examinar as circunstâncias que levaram ao incidente. A audiência, que atraiu atenção internacional, também inclui depoimentos de amigos e familiares de Roberto, além de representantes da indústria de armas de choque.
Esse episódio destaca a importância de discutir práticas policiais e o uso de tecnologias consideradas "não-letais" em situações de conflito.
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