Caracas, 27 de abril de 2012 – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, intensificou sua campanha para a reeleição e denunciou o que chamou de "guerra psicológica" contra sua candidatura. Em discurso transmitido pela emissora estatal VTV, ele convocou militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) a fortalecer a mobilização e garantir a vitória nas urnas no primeiro turno, marcado para 7 de outubro.
O pronunciamento ocorreu no mesmo dia em que Chávez retornou de Cuba, onde passou 11 dias em tratamento médico. Diagnosticado com um câncer na região pélvica, o presidente assegurou estar confiante na recuperação e na continuidade de seu projeto político. "Devemos seguir com fé e fortalecer nosso compromisso com a revolução", declarou.
O clima eleitoral no país tem sido marcado por intensos embates entre Chávez e a oposição, liderada por Henrique Capriles Radonski. Enquanto militantes chavistas organizam atos públicos para reforçar o apoio ao presidente, Capriles também intensifica sua campanha, prometendo mudanças na condução do governo.
Mobilização e desafios da campanha
Em meio à disputa eleitoral, Chávez enfatizou a importância da militância ativa. "Vamos continuar fazendo o que precisa ser feito, rua por rua, cidade por cidade, para enfrentar a dura batalha que nos levará à grande vitória de 7 de outubro", disse aos apoiadores do Comando Carabobo, seu grupo de campanha.
Mesmo enfrentando limitações devido ao tratamento médico, Chávez manteve sua estratégia de comunicação por telefone e transmissões televisivas, garantindo presença na disputa. A oposição, por sua vez, criticou a abordagem do governo e acusou o presidente de usar recursos do Estado para impulsionar sua candidatura.
Perspectivas para a eleição
A corrida eleitoral promete ser acirrada, com pesquisas indicando ampla vantagem de Chávez sobre Capriles. O presidente aposta na mobilização popular e na continuidade de seu projeto socialista para conquistar mais um mandato.
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