Em 21 de novembro de 2011, a cidade de Pocatello, Idaho, foi abalada pela morte de Gabriel e Tryce Medrano, gêmeos de apenas três semanas de vida. Inicialmente investigadas como suspeitas, as mortes foram confirmadas em fevereiro de 2012 como sufocamento acidental, segundo o legista do condado de Bannock, Kim Quick. A mãe, Kiarra Kimbel, encontrou os bebês inconscientes ao acordar, após compartilhar a cama com eles durante a noite. Apesar da rápida chamada aos serviços de emergência, os gêmeos foram declarados mortos ao chegar ao hospital local.
O caso, que gerou comoção e investigação policial por três meses, trouxe à tona um alerta crucial sobre os riscos do co-sleeping (dormir na mesma cama que bebês). Kim Quick aproveitou a divulgação do laudo para advertir: “Quero alertar os pais que dividir a cama com recém-nascidos é uma prática de risco”, conforme relatado pelo Idaho State Journal. Dados nacionais da época, entre 1990 e 1997, apontam que 515 bebês com menos de três anos morreram em incidentes relacionados ao co-sleeping nos EUA, reforçando a gravidade do problema.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que bebês durmam no mesmo quarto que os pais, mas em berços separados, para reduzir o risco de sufocamento, que pode ocorrer quando um adulto rola sobre a criança ou quando ela fica presa entre o colchão e objetos como a cabeceira ou a parede. A tragédia dos gêmeos Medrano serve como um lembrete doloroso da importância de seguir essas orientações.
A história de Kiarra e dos pequenos Gabriel e Tryce, que receberam uma homenagem emocionada do pai, Ross Medrano, nas redes sociais, destaca a necessidade de conscientização. “Mamãe e papai amam vocês e vocês sempre estarão em nossos corações”, escreveu ele. A perda irreparável dos gêmeos reforça a urgência de educar famílias sobre práticas seguras de sono infantil, para que tragédias como essa sejam evitadas no futuro.
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