Na manhã deste sábado, 14 de abril de 2025, um grave acidente aéreo chocou a região de Cáceres, a 250 km de Cuiabá, no Mato Grosso. Uma aeronave de pequeno porte caiu em uma área alagada da fazenda São Paulo, a cerca de 20 km da cidade, deixando três vítimas fatais: o piloto, o copiloto e um passageiro. O Corpo de Bombeiros, que realiza o resgate, confirmou a tragédia, ocorrida por volta das 7h, durante fortes chuvas.
O piloto era Antônio Carlos Lopes do Amaral, de 57 anos, pecuarista e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) entre 1987 e 1991. Ele conduzia o voo, que partiu de Pontes e Lacerda, a 483 km da capital, rumo a Cuiabá. João Batista Paula do Carmo foi identificado como uma das vítimas, enquanto a terceira pessoa ainda não teve o nome divulgado. Documentos de Amaral e Carmo foram localizados entre os destroços, mas os corpos, severamente mutilados, dificultam o trabalho de identificação, com fragmentos encontrados a até 100 metros do local da queda.
O dono da fazenda alertou as autoridades após localizar o avião destruído. Segundo o major Ramon Barbosa, do Corpo de Bombeiros, as condições climáticas adversas podem ter influenciado o acidente, embora a causa exata ainda esteja sob apuração. O cabo Benedito Fábio Rodrigues, da Polícia Militar, descreveu a cena como devastadora, com destroços espalhados em uma área inundada.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já iniciou os trabalhos no local para investigar as circunstâncias do desastre. A análise dos destroços e das condições do voo será crucial para determinar se fatores como falha mecânica, erro humano ou o temporal contribuíram para a tragédia.
A morte de Antônio Amaral, um nome marcante na política e no agronegócio mato-grossense, intensifica o impacto do ocorrido. A comunidade aguarda mais informações sobre a terceira vítima e os resultados da investigação.
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