Em abril de 2010, os empresários Fabiano Ferreira Moura, 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, 39 anos, foram sequestrados, torturados, degolados e tiveram os corpos mutilados e queimados no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, próximo a Belo Horizonte. Conhecido como o crime do “Bando da Degola”, o caso foi investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, que desvendou uma quadrilha liderada por Frederico Flores. Dois acusados, Arlindo Soares Lobo, estudante de Direito, e Renato Mozer, ex-policial militar, enfrentaram júri em 7 de dezembro de 2011.
A investigação revelou que as vítimas, envolvidas em lavagem de dinheiro, foram alvo de extorsão. A polícia reconstruiu o crime: os empresários foram capturados no bairro Sion, torturados em um apartamento, mortos e transportados para queima. Perícias confirmaram mutilações para dificultar identificação, e rastros financeiros, como saques de R$ 64 mil, comprovaram a extorsão.
Foram ouvidas 64 testemunhas, e cinco dos oito acusados foram presos. Apesar da complexidade, com policiais entre os réus, a investigação mapeou a quadrilha, levando à condenação de Mozer (59 anos) e Lobo (44 anos, em 2013) por homicídio triplamente qualificado, extorsão e outros crimes.
O caso expôs a brutalidade do crime organizado e desafios como corrupção policial.
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