Catequista Preso em Aparecida de Goiânia por Abusos Contra Filhas Biológicas e Adotivas

Roberto Farias
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Na noite de terça-feira (6), um catequista de 58 anos foi preso em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, acusado de cometer estupros contra suas duas filhas biológicas e duas filhas adotivas, que são gêmeas. Segundo a delegada Myrian Vidal, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a prisão foi desencadeada por denúncias de familiares que notaram algo errado. O homem, também integrante da Pastoral do Batismo, teria começado os abusos quando as vítimas tinham entre 7 e 8 anos.
As filhas biológicas, atualmente com 18 e 24 anos, já não vivem com o pai, mas relataram à polícia que os abusos iniciaram na infância. As filhas adotivas, por sua vez, declararam que os crimes começaram quando tinham 7 anos. As vítimas afirmaram que eram agredidas fisicamente para manterem silêncio sobre os abusos. O suspeito confessou ter tentado tocar uma das filhas adotivas no passado, mas nega as demais acusações.
A mãe das vítimas, ciente dos abusos, não tomou providências além de orar para que o marido mudasse de comportamento, segundo informou a delegada. “Ela será indiciada, e, se o Ministério Público considerar que houve omissão, responderá por quatro crimes de estupro de vulnerável. A lei exige que a mãe proteja seus filhos, e a inação tem consequências”, alertou Myrian Vidal, reforçando a necessidade de ação em casos de violência.
Testemunhas já prestaram depoimento, e avaliações psicológicas confirmaram os abusos sofridos pelas vítimas. A polícia agora busca ouvir o padre da paróquia frequentada pelo suspeito para apurar se há outros relatos de abusos, dado seu papel como catequista. O homem foi autuado por quatro crimes de estupro de vulnerável e, se condenado por todos, pode enfrentar até 60 anos de prisão.

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