Ponte Rio Negro: O Gigante da Engenharia Amazônica

TimeCras
Roberto Farias
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Com seus imponentes 3.595 metros de extensão, a Ponte Rio Negro se destaca como a maior ponte estaiada em águas fluviais do Brasil e a segunda maior do mundo, ficando atrás apenas da ponte sobre o Rio Orinoco, na Venezuela.

Além de seu papel estrutural, a ponte se tornou um marco arquitetônico para o Amazonas, ao lado do icônico Teatro Amazonas. Sua construção fortalece a integração da Região Metropolitana de Manaus (RMM), criada em 2007 e composta por oito municípios, beneficiando diretamente cerca de 2 milhões de habitantes.

Ligando Manaus ao município de Iranduba, a ponte representa um avanço logístico crucial para o transporte de pessoas e o escoamento da produção local. O projeto teve um custo total de R$ 1,099 bilhão, dos quais R$ 586 milhões foram financiados pelo BNDES e R$ 513 milhões foram investidos pelo governo estadual. A obra foi realizada pela construtora Camargo Correa.

Além da ponte em si, o projeto incluiu acessos viários de 7,4 quilômetros, sistemas de sinalização náutica e iluminação, além de estruturas para proteger os pilares contra choques de embarcações. O governador Omar Aziz destacou que o planejamento cuidadoso foi essencial para viabilizar o empreendimento sem comprometer as finanças do estado.

A infraestrutura da região seguirá crescendo, com projetos como a implantação da Cidade Universitária da UEA em Iranduba e a duplicação da rodovia Manoel Urbano (AM-070), ligando Iranduba a Manacapuru e fomentando o comércio e o transporte de cargas na região.

A Ponte Rio Negro não é apenas uma obra de engenharia; é um símbolo da conectividade e do desenvolvimento para o Amazonas.

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