A possível utilização de pistolas taser pelos fiscais do Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal tem gerado polêmica. As 220 pistolas, adquiridas por R$ 334 mil, seriam utilizadas como medida de segurança adicional em blitzes, visando conter motoristas violentos ou abusivos. Contudo, o governador Agnelo Queiroz ainda avalia a decisão, considerando os riscos associados ao uso desse equipamento.
Embora os disparos da taser sejam projetados para não causar lesões graves, há possibilidade de acidentes como quedas com impactos na cabeça ou complicações em pessoas com problemas cardíacos. A enquete do jornal Correio Braziliense revelou que mais de 70% dos participantes são contrários ao uso das armas por agentes de trânsito. O jornal também argumentou que, em vez de armar o Detran, campanhas educativas e medidas rigorosas contra comportamentos agressivos podem ser mais eficazes.
Contexto e Uso pela PRF
Policiais rodoviários federais no entorno de Brasília já utilizam as pistolas taser, especialmente em situações de confronto com motoristas negligentes. Segundo o PRF André Silva, o equipamento proporcionou maior segurança aos agentes, permitindo resposta proporcional e eficiente a ataques não letais.
Futuro das Armas Tasers
Diante da controvérsia, o governador avalia transferir as tasers para a Polícia Militar, enquanto o debate sobre sua adoção pelo Detran continua. A decisão final deve considerar os impactos sociais, técnicos e éticos do uso desse recurso.
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