Professor Rendrik Rodrigues Permanece Preso por Assassinato Premeditado

Roberto Farias
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A Polícia Civil do DF concluiu as investigações sobre o assassinato da estudante de direito Suênia Sousa de Farias, de 24 anos, cometido pelo professor Rendrik Vieira Rodrigues, de 35 anos. Rendrik permanece detido no Complexo Penitenciário da Papuda por determinação judicial, acusado de homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e pela impossibilidade de defesa da vítima.

O crime, ocorrido na última sexta-feira, foi considerado premeditado. Rendrik adquiriu a arma do crime, uma pistola calibre .380, duas semanas antes. Segundo o delegado Alexandre Nogueira, chefe da 27ª DP, o professor usou seus conhecimentos jurídicos para tentar burlar a lei. Após cometer o crime, ele contatou advogados e um delegado para orientação e se entregou à polícia, alegando ter feito uma "besteira". Apesar da apresentação espontânea, o juiz Paulo Afonso Correia Lima Siqueira decretou a prisão preventiva, considerando o risco à ordem pública e os indícios de planejamento.

Dinâmica do Crime

Rendrik abordou Suênia no estacionamento do UniCeub, entrou no carro do marido da vítima e a levou para a Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Durante o trajeto, a obrigou a ligar para o marido, Hélio Prado, e dizer que voltaria para o professor. Após a discussão, Rendrik disparou quatro vezes, acertando a vítima três vezes, e depois entregou o corpo à polícia.

Defesa e Justiça

A defesa de Rendrik pediu o relaxamento e a revogação da prisão, argumentando que a detenção é ilegal, pois o acusado tem residência fixa e nenhum antecedente criminal. Contudo, a prisão foi mantida devido às evidências. Caso o pedido seja novamente negado, o professor poderá ser transferido para uma cela especial no Departamento de Polícia Especializada (DPE) ou permanecer na Papuda.

Família e Processos

Cilene Sousa de Farias, irmã de Suênia, expressou revolta com a possibilidade de soltura do acusado. A Polícia Civil encaminhou os resultados da investigação ao Ministério Público do DF, que irá formalizar a denúncia. Materiais como celulares, computadores e o carro usado no crime serão anexados ao processo. A arma, no entanto, não foi localizada.


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