O mundo ficou chocado ao conhecer a terrível história de Shweyga Mullah, uma babá de origem etíope que trabalhou para a família do ditador Muammar Kadhafi. Resgatada em estado crítico após a invasão rebelde em Trípoli, Mullah revelou os abusos e a crueldade que sofreu dentro da luxuosa residência onde trabalhava.
A mulher relatou ter sido torturada pela esposa de Hannibal Kadhafi, Aline Skaf, simplesmente por se recusar a bater em uma das crianças que não parava de chorar. Amarrada e com a boca tapada, Mullah teve água fervente despejada sobre sua cabeça, causando graves queimaduras. Durante dias, ela foi impedida de dormir, privada de comida e bebida, e ameaçada caso alguém tentasse ajudá-la. Quando conseguiu atendimento médico, foi imediatamente proibida de receber qualquer ajuda adicional.
Os relatos indicam que a babá sofreu maus-tratos frequentes, incluindo agressões físicas e ameaças com facas. Além das marcas visíveis em seu corpo, Mullah perdeu seu cabelo quase por completo devido às queimaduras, e sua pele permanece profundamente ferida. Para piorar, ela nunca recebeu pagamento pelo trabalho realizado durante um ano na residência dos Kadhafi, tornando impossível custear qualquer tratamento médico.
O caso de Shweyga Mullah é um lembrete cruel das injustiças e abusos que ainda acontecem em diversas partes do mundo. Sua história precisa ser conhecida, para que crimes como esse não fiquem impunes.
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