Na tarde de 7 de setembro de 2011, um técnico de informática de 34 anos foi preso em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, acusado de abusar sexualmente de três adolescentes de 12 anos e uma criança de 10 anos, todas moradoras da Vila Neusa, na região norte da cidade. Segundo a Polícia Civil, o suspeito era vizinho das vítimas e frequentava regularmente as casas de suas famílias, o que gerava confiança e impedia desconfianças iniciais.
De acordo com o delegado Divino Furtado de Mendonça, os abusos ocorriam pelo menos duas vezes por mês, desde o início de 2011, geralmente na residência do suspeito. A polícia apurou que apenas uma das vítimas, de 12 anos, sofreu conjunção carnal. A criança de 10 anos relatou ter sido forçada a dizer palavras obscenas enquanto era gravada por uma webcam. Além disso, o suspeito levava as meninas para tomar sorvete em um comércio local, aproveitando o trajeto para tocar suas pernas e partes íntimas. As vítimas afirmaram que eram ameaçadas de morte contra seus pais, o que as impedia de denunciar os crimes.
A denúncia veio à tona na terça-feira, 6 de setembro, quando a mãe de uma das adolescentes descobriu que o suspeito havia buscado sua filha na escola durante o horário de aula. Após conversar com a menina, a mãe confirmou os abusos e acionou a polícia. A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), e o suspeito pode ser indiciado por estupro de vulnerável.
Na casa do acusado, foram apreendidos computadores, pen drives, cartões de memória, CDs e DVDs, que serão submetidos a perícia. Preso temporariamente por 30 dias, o técnico negou as acusações durante apresentação à imprensa, afirmando conhecer as vítimas e suas famílias, mas insistindo: “Eu não fiz isso.”
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