Uma grave denúncia abalou a Escola Estadual Pacheco Prates, em Porto Alegre. Na última quinta-feira (5), uma merendeira confessou ter colocado veneno de rato no estrogonofe servido aos alunos e funcionários da instituição. Segundo a Polícia Civil, 22 crianças e 16 adultos consumiram a refeição contaminada e foram encaminhados para atendimento médico.
A Secretaria de Educação informou que as vítimas não apresentam complicações graves, mas seguem sob monitoramento. A merendeira, que trabalhava na escola desde 11 de julho, foi ouvida pelas autoridades e admitiu o crime. Ela responderá por tentativa de homicídio qualificado, e a polícia já solicitou sua prisão preventiva.
O delegado Cleber Santos de Lima revelou que a funcionária não conseguiu justificar sua motivação para o envenenamento. Segundo seu depoimento, a ideia surgiu no momento da preparação da refeição.
"Ela misturou dois pacotes de veneno de rato ao creme de leite utilizado no estrogonofe. O produto estava na escola devido a uma reforma recente. Em determinado momento, uma das merendeiras precisou sair para atendimento médico, e a acusada aproveitou para adicionar o veneno à comida e servi-la", detalhou o delegado.
Apesar da confissão, a mulher foi liberada por não ter sido presa em flagrante. A investigação agora aguarda os resultados dos exames toxicológicos das vítimas para aprofundar o caso.
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