Médica de Sobradinho Choca com Seringas no Portão e Pode Perder Registro Profissional

Roberto Farias
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Uma atitude extrema tomada pela ortopedista Miriam Tomkowski Walton, em Sobradinho, Distrito Federal, gerou polêmica e colocou sua carreira em xeque. Após sofrer assaltos em sua residência, a médica instalou 31 seringas e um cartaz de aviso no portão de casa, numa tentativa de intimidar criminosos. A estratégia, porém, não surtiu o efeito esperado e resultou em consequências graves para a profissional, que não retornará às suas funções no Hospital Regional do Paranoá, conforme informou a Secretaria de Saúde. Miriam apresentou um atestado médico, mas o período de afastamento não foi divulgado.
A médica alega ter sido vítima de cinco furtos em apenas um mês, mas, segundo o delegado Rogério de Oliveira, da 13ª Delegacia de Polícia, apenas dois casos foram registrados, com os itens recuperados em um deles. A ação inusitada, que incluiu seringas fixadas no portão, foi criticada pelo condomínio onde ela reside, que exigiu a retirada dos objetos. Em entrevista, Miriam negou qualquer relação com o vírus HIV, esclarecendo que o gesto foi um ato de desespero para proteger sua propriedade.
O caso agora está sob investigação da 13ª DP, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e do Conselho Regional de Medicina (CRM-DF). A conduta da ortopedista pode levar à suspensão ou até à perda de seu registro profissional, devido ao impacto ético e à repercussão pública de sua atitude. O episódio levanta debates sobre segurança, desespero individual e os limites de ações para proteção pessoal, especialmente por parte de profissionais da saúde.

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