Na madrugada de terça-feira (17/5), auditores da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) flagraram um caminhão na DF-001, próximo ao Recanto das Emas, transportando cerca de duas toneladas de queijo clandestino. O produto, avaliado entre R$15 mil e R$20 mil, apresentava condições alarmantes: sem refrigeração adequada, armazenado de maneira descuidada e exposto ao risco de contaminação.
Segundo os fiscais, ao perceberem a ação de fiscalização, o motorista tentou escapar e acabou acelerando, fazendo com que três caixas de queijo caíssem do veículo. A equipe de auditores iniciou uma perseguição e, posteriormente, localizou o caminhão na entrada de Taguatinga, onde a carga estava apenas coberta por uma lona, repousando no assoalho.
Wellington Magalhães, auditor de atividades urbanas da Agefis, destacou que o produto, além de clandestino e sem nota fiscal, se encontrava em condições tão precárias que precisará ser incinerado. Ele ressaltou que o caminhão, assemelhando-se àqueles usados para transportar material de construção, era conduzido por um motorista sem a habilitação necessária.
O auditor também alertou os consumidores para a importância de verificar a procedência dos queijos adquiridos, observando detalhes essenciais na embalagem, como a data de validade e o selo de certificação. Segundo Magalhães, o consumo de um produto estragado pode ocasionar sérios riscos à saúde, incluindo intoxicações alimentares. Ele presume que o queijo era destinado à venda em pequenas feiras e lanchonetes, pontos onde a fiscalização costuma ser menos rigorosa.
Essa operação demonstra o rigor com que as autoridades vêm atuando para coibir práticas ilegais e proteger a saúde pública, chamando a atenção para a necessidade de produtos alimentícios que cumpram os padrões de higiene e segurança exigidos.
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