Na noite de 23 de dezembro de 2010, véspera de Natal, a BR-259, próximo a Presidente Juscelino, na Região Central de Minas Gerais, foi palco de uma tragédia que vitimou seis pessoas de uma mesma família. Um acidente envolvendo uma Parati, placa VMV 7645, de Paraopeba, e uma Sprinter, placa GVQ 5712, de Belo Horizonte, ocorreu por volta das 22h, no km 503, em uma área rural. A colisão frontal resultou na morte de todos os seis ocupantes da Parati: o motorista João Paulo Dias Rocha, sua filha Raíssa, Manoel Mendonça, de 80 anos, Ana Letícia, e duas crianças, David Lucas e João Vitor. A família, composta por cinco crianças e quatro adultos, seguia de Paraopeba para Capelinha, no Vale do Jequitinhonha.
Duas crianças da Parati sofreram ferimentos leves, enquanto Marilda Dias Rocha, esposa do motorista, foi socorrida em estado grave e encaminhada ao Hospital Imaculada Conceição, em Curvelo. A motorista da Sprinter, única ocupante do veículo, teve apenas ferimentos leves. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar Rodoviária atenderam a ocorrência, e os corpos das vítimas foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Curvelo na manhã do dia 24, sendo velados no Velório Municipal de Caetanópolis.
Outras Tragédias na Véspera de Natal
A madrugada de 24 de dezembro de 2010 também foi marcada por outros acidentes fatais em rodovias mineiras. Na BR-040, km 82, em Paracatu, Noroeste de Minas, uma colisão frontal entre uma Tucson Hyundai (placa JIC-4624, de Brasília-DF) e uma Parati (placa BLZ-0526, de Nova Friburgo-RJ) deixou três mortos. Testemunhas relatam que a motorista da Tucson tentou uma ultrapassagem forçada, causando o acidente por volta de 1h10. Já na BR-265, km 268, na zona rural de São João del-Rei, Região Central, um ônibus (placa 6637, de Passos-MG) e um Fiat Uno (placa HAA 0525, de Brás Pires-MG) bateram de frente às 5h10, resultando em duas mortes, segundo o Corpo de Bombeiros.
Esses acidentes reforçam os perigos das rodovias brasileiras, especialmente em períodos festivos, quando o tráfego aumenta. Fatores como ultrapassagens indevidas, alta velocidade e falta de atenção ao volante são frequentemente apontados como causas de tragédias como essas. As perdas irreparáveis sofridas pelas famílias enlutadas destacam a urgência de melhorias na infraestrutura viária, como duplicação de pistas e maior fiscalização, além de campanhas de conscientização para um trânsito mais seguro.
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