

Em junho de 2009, o mundo acompanhava com apreensão as buscas pelo voo AF447 da Air France, que desapareceu sobre o Oceano Atlântico durante a rota entre Rio de Janeiro e Paris. A tragédia, que vitimou 228 pessoas, mobilizou uma operação internacional de resgate e investigação.
As buscas foram coordenadas pela Marinha do Brasil e pela Força Aérea Brasileira, com apoio da Marinha Francesa. No dia 9 de junho, a Fragata Constituição transportou 16 corpos resgatados para o Arquipélago de Fernando de Noronha, onde receberam tratamento pericial antes de serem levados para Recife (PE). A Fragata Ventose, da França, também participou da operação, transferindo os corpos para um navio brasileiro.
Além das buscas marítimas, aeronaves como o R-99 realizaram varreduras eletrônicas para identificar destroços. A operação contou com 14 aeronaves, sendo 12 da Força Aérea Brasileira e duas da França, além de cinco navios da Marinha do Brasil e uma fragata francesa. Apesar das condições meteorológicas favoráveis, áreas de instabilidade próximas a Fernando de Noronha exigiam cautela.
O acidente do voo AF447 gerou uma das maiores investigações da aviação moderna, levando a mudanças significativas na segurança aérea. A tragédia reforçou a importância da cooperação internacional em operações de busca e resgate, garantindo que eventos como esse sejam analisados para evitar futuras ocorrências.
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