Em meio à crescente tensão geopolítica nas Américas, a Venezuela dá sinais de estreitar ainda mais seus laços militares com a Rússia. O presidente Nicolás Maduro solicitou formalmente ao Kremlin o envio de armamentos estratégicos, incluindo mísseis de longo alcance e sistemas de defesa aérea, como parte de um plano para reforçar a soberania nacional diante da presença militar dos Estados Unidos no Caribe.
A resposta russa não tardou. Autoridades em Moscou confirmaram que estão avaliando o envio de mísseis hipersônicos — como o modelo Oreshnik — capazes de atingir alvos intercontinentais com precisão e velocidade extrema. Essa movimentação representa um salto na capacidade defensiva da Venezuela e pode reposicionar o país como um ponto de influência militar russa no hemisfério ocidental.
Além dos mísseis, o acordo inclui radares modernizados, drones de reconhecimento e aeronaves de combate. A cooperação entre Caracas e Moscou, firmada em maio de 2025, está sendo reforçada com cláusulas que envolvem assistência técnica e treinamentos conjuntos.
⚠️ Impacto regional:
- Pressão sobre os EUA: A presença de armamento russo na América Latina pode alterar o equilíbrio estratégico da região.
- Reações diplomáticas: Washington acompanha de perto os desdobramentos, enquanto países vizinhos expressam preocupação com a militarização crescente.
- Nova corrida armamentista?: A aliança pode estimular outros países latino-americanos a buscar parcerias militares com potências globais.
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