Jovem Influenciadora é Assassinada por Ex-Professor em Crime Chocante em Curitiba

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Raíssa Suellen, uma promissora modelo e influenciadora digital de 23 anos, teve sua vida interrompida de forma trágica em Curitiba, no Paraná, em um crime que chocou a comunidade local e reverberou nas redes sociais. O autor confesso do assassinato é Marcelo Alves, de 41 anos, humorista conhecido como Alves Li Pernambucano e motorista de aplicativo, que já havia sido professor de kung fu de Raíssa em um projeto social na cidade de Paulo Afonso, Bahia, onde ambos se conheceram na infância. O caso, que está sendo tratado como feminicídio, expõe uma história de obsessão, rejeição e violência, com detalhes que apontam para um crime possivelmente planejado.
Detalhes do Crime
No dia 2 de junho de 2025, Raíssa foi atraída até a residência de Marcelo Alves sob o pretexto de uma suposta oportunidade de trabalho em São Paulo, uma promessa que, segundo as investigações, era falsa. Na casa do suspeito, Raíssa foi brutalmente assassinada por estrangulamento, com o uso de uma abraçadeira plástica. Não foram encontrados sinais de luta no corpo da vítima, o que levanta a suspeita de que ela possa ter sido dopada antes do crime. Após o assassinato, Alves, com a ajuda de seu filho, Dhony Alves, ocultou o corpo, que foi enterrado em uma área de mata na região de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O corpo só foi localizado no dia 9 de junho, após o próprio Marcelo indicar o local às autoridades.
Contexto e Motivação
Marcelo Alves e Raíssa mantinham uma relação de amizade que remontava à infância, quando ele foi seu instrutor de kung fu. Ao longo dos anos, segundo a polícia, Marcelo desenvolveu uma obsessão pela jovem, que se intensificou após ela se mudar para Curitiba, há três anos, em busca de sua carreira como modelo e influenciadora. Quando Alves se declarou amorosamente, foi rejeitado por Raíssa, o que, segundo ele, teria desencadeado o crime. A investigação, conduzida pela delegada Aline Manzatto, aponta fortes indícios de premeditação, já que o suspeito planejou o encontro com a vítima e preparou os meios para ocultar o corpo.
Envolvimento de Terceiros e Desdobramentos
O caso ganhou contornos ainda mais perturbadores com a participação do filho de Marcelo, Dhony Alves, na ocultação do cadáver. Dhony foi preso em flagrante, mas liberado após pagamento de fiança, permanecendo sob investigação. Durante o período em que Raíssa esteve desaparecida, Marcelo chegou a entrar em contato com a família da vítima, fingindo preocupação e até oferecendo ajuda para localizá-la, uma atitude que gerou revolta entre amigos e familiares.
Perfil da Vítima
Raíssa Suellen era uma jovem sonhadora, conhecida por sua determinação e carisma. Natural de Paulo Afonso, Bahia, ela conquistou o título de Miss Serra Branca Teen Bahia em 2020 e se mudou para Curitiba com o objetivo de consolidar sua carreira como modelo e influenciadora digital. Nos últimos anos, vinha construindo uma presença significativa nas redes sociais, compartilhando conteúdos sobre moda, beleza e estilo de vida. Amigos relatam que ela planejava fazer um intercâmbio no exterior, um sonho interrompido pela violência. Sua morte deixou familiares devastados, que agora organizam o translado do corpo para sua cidade natal.
A Investigação e a Defesa
A Polícia Civil do Paraná trata o caso como feminicídio, com qualificadoras de motivo fútil e meio cruel. Marcelo Alves foi preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Sua defesa alega que o crime foi cometido em um momento de "violenta emoção" após uma discussão com Raíssa, negando a premeditação e buscando atenuar a pena com base na confissão. Contudo, a delegada responsável pelo caso garante que o autor enfrentará as consequências legais, reforçando o compromisso com a justiça.
Impacto e Repercussão
O assassinato de Raíssa Suellen reacende o debate sobre a violência contra a mulher no Brasil, especialmente em casos de feminicídio motivados por rejeição amorosa. A brutalidade do crime e a relação de confiança entre vítima e agressor chocaram a opinião pública, gerando comoção nas redes sociais. A hashtag #JustiçaPorRaíssa ganhou força, com pedidos por punição rigorosa e reflexões sobre a segurança de mulheres em espaços aparentemente confiáveis.
Conclusão
A tragédia que tirou a vida de Raíssa Suellen é um lembrete doloroso da vulnerabilidade das mulheres em um contexto de violência de gênero. Enquanto a família busca conforto em meio à perda, a sociedade cobra respostas e justiça. O caso segue em investigação, com a polícia apurando possíveis agravantes e detalhes que possam esclarecer completamente os eventos que culminaram nessa tragédia.

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