EUA planejam reduzir presença militar na Europa após cúpula da OTAN

Roberto Farias
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O governo dos Estados Unidos deve iniciar negociações para reduzir suas tropas na Europa, segundo declaração do embaixador dos EUA na OTAN, Matthew Whitaker. As discussões devem ganhar força após a cúpula da OTAN em Haia, em junho, e podem levar a uma retirada gradual de militares americanos no continente.

Mudanças na estratégia militar dos EUA

A administração de Donald Trump tem pressionado há anos por uma diminuição da presença dos EUA na Europa, alegando que os aliados do continente precisam assumir mais responsabilidades na defesa regional. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reforçou essa posição, destacando que a política militar americana deve priorizar outros desafios estratégicos ao redor do mundo.

Essa possível redução das tropas levanta preocupações entre países europeus que dependem do apoio militar americano para garantir a segurança regional. Alguns líderes da OTAN já começaram a discutir alternativas para suprir essa possível diminuição do contingente.

EUA seguem comprometidos com a OTAN

Apesar da intenção de reduzir a presença militar na Europa, Whitaker garantiu que os EUA não abandonarão a OTAN e continuarão sendo um aliado estratégico da organização. Segundo ele, qualquer retirada será feita de maneira coordenada e sem comprometer a segurança dos países membros.

A cúpula da OTAN em Haia será crucial para definir os próximos passos dessa transição e a reação dos aliados europeus. A expectativa é que novas decisões sobre o tema sejam anunciadas nos próximos meses.

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