Na noite de terça-feira (23), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem suspeito de matar Clara Rubianny Ferreira, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado em um apartamento em Ponta Negra, na zona Sul de Natal, Rio Grande do Norte. A prisão ocorreu na BR-116, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, após uma operação baseada em informações de inteligência. O suspeito, natural de São Paulo, estava em um ônibus interestadual rumo a Belo Horizonte, Minas Gerais, e foi levado à delegacia de Vitória da Conquista para prestar depoimento.
Clara, que era de Caruaru, Pernambuco, foi identificada por uma tatuagem na perna, segundo o chefe de investigação da 15ª Delegacia de Polícia de Natal, Edson Barreto. O corpo, enrolado em lençóis e sacos plásticos, tinha um fio elétrico no pescoço e estava em decomposição. Moradores do condomínio denunciaram um mau cheiro, levando os policiais a arrombarem o apartamento na segunda-feira (22). Vestígios no local, como um prato e uma gilete, sugerem uso de cocaína, e um exame toxicológico foi solicitado ao Itep.
O dono do apartamento, um homem de Ribeirão Preto, São Paulo, que morava no local há três meses, é procurado pela polícia. Ele teria deixado o prédio no domingo (21) em uma Cherokee vermelha e é conhecido por ser usuário de drogas, recebendo frequentemente outros usuários e garotas de programa. Uma denúncia na sexta-feira (19) já havia alertado a Polícia Militar, que não entrou no imóvel por falta de mandado. A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) assumiu o caso e já ouviu quatro pessoas, mas a delegada Karen Lopes evita detalhes para não prejudicar as investigações.
O pai de Clara, que vive em Caruaru, não tinha notícias dela há seis dias antes do corpo ser encontrado. A jovem será sepultada em sua cidade natal, enquanto a polícia segue buscando respostas para o crime.
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