O dia que entrou para a história do Iraque como um dos mais sangrentos daquele ano. Uma série de atentados coordenados devastou cidades em todo o país, deixando um rastro de destruição e aumentando ainda mais o clima de instabilidade que já assolava a região.
Desde as primeiras horas da manhã, explosões começaram a sacudir diferentes pontos do território iraquiano. Em Bagdá, dez carros-bomba foram detonados em oito bairros, matando dezenas e ferindo centenas. Mahmudiya, Kut, Samawa e Bassorá também foram alvo da brutal onda de violência, com ataques que atingiram diretamente áreas de maioria xiita. No total, mais de 40 pessoas perderam a vida e 190 ficaram feridas.
A autoria desses atentados foi atribuída a grupos extremistas, possivelmente ligados à rede Al-Qaeda, que buscavam aprofundar o caos e provocar uma escalada na guerra civil que já devastava o Iraque. Desde o início daquele ano, os índices de violência haviam disparado, com milhares de mortos em conflitos entre facções rivais.
Esse dia sombrio evidenciou o desafio do governo iraquiano em conter a ação de grupos terroristas e garantir a segurança da população. O medo e a incerteza tomaram conta das ruas, reforçando a dura realidade de um país que, anos após a invasão norte-americana e a queda de Saddam Hussein, ainda lutava para encontrar estabilidade.
A tragédia de 29 de abril de 2013 não foi um evento isolado. Pelo contrário, representou apenas mais um capítulo de um longo e doloroso período de instabilidade no Iraque, que continuaria a marcar o destino de sua população nos anos seguintes.
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