Mágico Acusado de Agressão Verbal a Criança em Festa na Ilha do Governador

Roberto Farias
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Um incidente chocante ocorrido durante uma festa infantil na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, ganhou destaque após um vídeo viralizar nas redes sociais. O mágico Rodrigo Valadares, contratado para entreter crianças em um evento no dia 2 de fevereiro de 2013, é acusado de agredir verbalmente o enteado de 6 anos de Tathiane Cristine Pereira, organizadora da festa. O caso, que só veio à tona dois meses depois, está sob investigação da 37ª DP (Ilha), e o delegado José Otílio Bezerra intimará Valadares para depor nesta quinta ou sexta-feira (18 ou 19).
No vídeo de 2 minutos e 34 segundos, postado por Tathiane no YouTube em 11 de abril, Valadares aparece realizando um truque de cartas chamado “premonição”. Aos 2 minutos e 13 segundos, irritado com o barulho de crianças na plateia, ele profere dois palavrões. Em seguida, aproxima-se do menino de 6 anos, que tentava segurar a irmã de 2 anos, e grita um terceiro palavrão no ouvido da criança, seguido de “Moleque! Senta aí!”. Assustado, o garoto responde: “Ela é minha irmã, seu bobo!”. Valadares, então, sorri e comenta com o público: “Psicologia infantil! Sempre funciona”. Quando um homem na plateia reclama, o mágico responde com ironia: “Me processa, parceiro. Fica à vontade. Não tô nem aí”.
O vídeo, que acumula quase 120 mil visualizações e 250 comentários de internautas indignados, foi enviado ao G1 pelo canal VC no G1. Tathiane, que considera o enteado como filho após quatro anos de convivência, expressou sua revolta: “Você nunca imagina que num show de mágica alguém vá fazer isso com seu filho. Nossa família está abalada”. Ela planeja processar Valadares até sexta-feira (19) e afirma que, até terça-feira (16), não recebeu pedido de desculpas do mágico.
O delegado Bezerra informou que Valadares, cuja ficha é limpa, será ouvido para esclarecer os fatos. Tathiane também será chamada para complementar o relato, já que o caso demorou dois meses para ser registrado. “Quero entender por que a divulgação demorou e se há outras denúncias contra ele”, disse o delegado. A família só soube do ocorrido ao ter acesso à filmagem da festa, já que estavam em outro ambiente da casa de festas. A mãe e a irmã do mágico pediram desculpas à família, mas Valadares, procurado pelo G1, não retornou as ligações.
O caso levanta questões sobre a conduta de profissionais em eventos infantis e o impacto de atitudes agressivas em crianças. A investigação da polícia buscará esclarecer as circunstâncias e responsabilidades. O que você acha dessa situação? É aceitável perder a paciência com uma criança em um evento infantil? Deixe sua opinião nos comentários e ajude a discutir como proteger nossas crianças em momentos de lazer.

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