Acusações de Agressão Contra Cristiano Rangel: O Caso de Aída Nunes

Roberto Farias
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Em janeiro de 2013, a amazona Aída Nunes, então com 30 anos, registrou uma denúncia contra o empresário baiano Cristiano Rangel, seu ex-namorado, por agressão física. O caso ocorreu na madrugada do dia 12, no apartamento do empresário, localizado no bairro da Barra, em Salvador (BA).

Segundo o advogado da vítima, Artur Guimarães, Aída comemorava seu aniversário com amigos no bairro do Rio Vermelho, quando Cristiano Rangel apareceu sem ser convidado e a induziu a ir para sua residência. No local, ela teria sido espancada, principalmente na cabeça e no rosto, e trancada no apartamento até a manhã seguinte, quando conseguiu escapar e foi levada ao Hospital Português por uma prima.

O empresário, por sua vez, negou as acusações. Seu advogado, Fabiano Pimentel, alegou que Aída teve uma crise de ciúmes, começou a quebrar objetos no apartamento e, ao ser contida, teria mordido e arranhado Cristiano. Segundo ele, a vítima teria se desequilibrado devido à ingestão de álcool, caído e batido a cabeça, sendo socorrida pelo empresário.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam), e Aída passou por exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT). O caso gerou grande repercussão, inclusive com comentários da atriz Luana Piovani, ex-namorada de Rangel, que se manifestou nas redes sociais pedindo justiça.

Em 2014, Cristiano Rangel foi condenado a quatro anos de prisão pelos crimes de lesão corporal grave e ameaça, com pena agravada pela Lei Maria da Penha. No entanto, em 2016, a Justiça reduziu sua pena para dois anos e oito meses. Em 2017, ele foi preso novamente por descumprir uma medida protetiva que o impedia de se aproximar de Aída.

O caso reforça a importância da Lei Maria da Penha na proteção das vítimas de violência doméstica e destaca a necessidade de medidas eficazes para garantir a segurança das mulheres.

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