Em 5 de outubro de 2012, Edward Archbold, um americano de 32 anos, venceu um concurso inusitado em Deerfield Beach, na Flórida, que consistia em comer baratas e vermes vivos. No entanto, a vitória teve um desfecho trágico: Archbold faleceu horas depois, em frente à loja de répteis Ben Siegel Reptiles, onde o evento ocorria. A necropsia, divulgada em 26 de novembro pelo condado de Broward, revelou que a causa da morte foi “asfixia por sufocação e aspiração de conteúdos gástricos”, provocada por pedaços de baratas que obstruíram suas vias respiratórias. O óbito foi classificado como acidental.
Durante o concurso, Archbold ingeriu dezenas de baratas e vermes, conforme relatado pela delegacia de Broward. Um vídeo publicado no YouTube à época mostrou os participantes consumindo os insetos. Após vencer, ele começou a sentir-se mal, vomitando antes de desmaiar. Levado a um hospital próximo, foi declarado morto. Os exames toxicológicos descartaram o uso de drogas, reforçando que a causa do falecimento estava diretamente ligada ao consumo excessivo dos insetos.
O prêmio do concurso era uma píton avaliada em US$ 850, oferecida pela loja organizadora. Apesar do choque, a Ben Siegel Reptiles afirmou que todos os participantes, incluindo Archbold, assinaram termos de responsabilidade e pareciam estar em boas condições de saúde antes do evento. Nenhum outro competidor relatou problemas graves.
O caso gerou debate sobre a segurança de competições alimentares extremas, destacando os riscos de ingestão de substâncias não convencionais. Especialistas alertam que comer insetos vivos pode causar complicações, como obstruções ou reações alérgicas, especialmente em grandes quantidades.
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