A vendedora Andressa Prado de Oliveira, de 26 anos, está presa há quase cinco meses na Casa de Prisão Provisória (CPP), acusada de homicídio doloso pela morte de seu filho de 1 ano, que faleceu após ficar trancado por quatro horas dentro de um carro, em Aparecida de Goiânia.
Em entrevista autorizada pela Justiça, Andressa negou ter agido de forma proposital e declarou que o caso pode ter sido um acidente ou negligência, mas não intencional. Grávida de nove meses, ela alega não ter recebido acompanhamento médico adequado na prisão, embora autoridades afirmem que todas as gestantes da unidade passam por exames.
Julgamento e Testemunhos
A primeira audiência do caso ocorreu em 30 de julho, mas não foi concluída devido à ausência de testemunhas. Uma nova sessão foi marcada para 28 deste mês, na qual Andressa será ouvida e a juíza decidirá se o caso seguirá para júri popular.
No momento do ocorrido, a mãe afirmou ter colocado o bebê no carro para brincar, se deitou após tomar remédio para enjoo e só acordou por volta das 13h, quando seu namorado a avisou da tragédia. No entanto, três testemunhas relataram à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente que Andressa teria tentado matar o filho outras vezes.
Agora, ela aguarda a decisão judicial enquanto afirma ter fé na absolvição e busca uma segunda chance para criar seu novo bebê.
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