Uma tragédia abalou Taguatinga, no Distrito Federal, e deixou uma família em luto e indignação. Giane Tavares Gama, de 43 anos, vítima de um violento atropelamento em uma faixa de pedestres, terá seu corpo trasladado hoje, em 2012, para São Gonçalo do Gurgueia, no Piauí, onde será sepultada. A família, em meio à dor, mobilizou-se na véspera para organizar o translado e o funeral, em um clima carregado de revolta contra a irresponsabilidade que tirou a vida de Giane.
O acidente ocorreu na tarde de sexta-feira, por volta das 18h30, quando Giane deixava o trabalho e, acompanhada de colegas, tentava cruzar a via rumo a um restaurante de caldos na QNL 8/10. Ela foi a última do grupo a atravessar a faixa de pedestres, quando Rafael Pereira Ribeiro, de 30 anos, dirigindo um Fiat Siena vinho, avançou pela contramão. Segundo testemunhas, ele desviava de veículos que respeitavam a faixa, atingindo Giane com tamanha força que ela foi arremessada a 25 metros. Na fuga, em alta velocidade, Rafael quase colidiu com um motociclista antes de bater de frente com um Ford Fiesta, conduzido por um policial militar.
O comportamento do motorista após o acidente chocou ainda mais. Testemunhas relataram à polícia que Rafael parecia estar sob efeito de álcool, rindo e zombando da situação ao descer do carro, dizendo que não se importava, pois a vítima não era de sua família. Segundo depoimentos, ele chegou a acionar o som do veículo enquanto era imobilizado no local. Pelo menos três pessoas afirmaram na delegacia que o condutor apresentava sinais de embriaguez, agravando a indignação diante da tragédia.
A morte de Giane, uma trabalhadora que seguia sua rotina, expõe os perigos da imprudência no trânsito e reacende o debate sobre punições mais duras para motoristas irresponsáveis. Enquanto a família se prepara para o adeus em São Gonçalo do Gurgueia, a comunidade de Taguatinga clama por justiça, e as autoridades investigam o caso para responsabilizar o culpado por essa perda irreparável.
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