Na manhã de 11 de abril de 2012, um terremoto de magnitude 8,6 sacudiu o fundo do oceano próximo à costa da Indonésia, seguido por réplicas superiores a 8,0. O epicentro foi localizado a cerca de 500 km a sudoeste de Banda Aceh, na ilha de Sumatra, a uma profundidade de 33 km. O abalo foi sentido em diversos países do sudeste asiático, incluindo Tailândia, Índia, Sri Lanka e Bangladesh, provocando pânico e evacuações em massa.
O temor de um novo tsunami como o devastador evento de 2004 — que matou mais de 230 mil pessoas em 13 países — levou o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico a emitir um alerta para todo o oceano Índico. Embora ondas de até 3,9 metros tenham sido previstas para as ilhas Andaman e Nicobar, o risco foi posteriormente reavaliado e considerado baixo, já que o terremoto ocorreu em uma falha horizontal, o que reduz a chance de deslocamento vertical da água.
Mesmo assim, o impacto foi imediato: sirenes de alerta soaram em Aceh, a energia elétrica foi cortada, e milhares de pessoas buscaram refúgio em áreas elevadas. O aeroporto de Phuket, na Tailândia, foi fechado preventivamente, e o porto de Chennai, na Índia, suspendeu suas operações.
O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, afirmou que a situação estava sob controle e que não havia relatos de vítimas ou danos significativos. Ainda assim, equipes de resposta a desastres foram enviadas à região como medida de precaução.
Esse episódio serviu como um lembrete poderoso da vulnerabilidade da região a eventos sísmicos e da importância de sistemas de alerta e evacuação eficientes.
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