Na madrugada de 2011, um caso de violência doméstica abalou os moradores de um complexo habitacional da Cohab, em Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. Por volta da 1h45, um homem, em visível estado de embriaguez e possivelmente sob influência de outras substâncias entorpecentes, protagonizou um ato brutal ao arrancar sua filha de apenas 3 meses, chamada Maíra, dos braços da mãe durante uma discussão acalorada. Em seguida, ele jogou a criança ao chão, em frente ao portão de entrada do condomínio onde a família reside.
Uma testemunha que presenciou o ocorrido imediatamente contatou a Polícia Militar pelo número de emergência 190. Policiais da 4ª Companhia do 28º Batalhão chegaram rapidamente ao local e detiveram o agressor, que ainda estava na cena do crime. Após a agressão, a mãe, em estado de choque emocional, pegou a bebê e correu para o apartamento da família antes da chegada das autoridades.
As vítimas foram levadas ao pronto-socorro municipal de Cidade Tiradentes para atendimento médico. A bebê Maíra, apesar de estar consciente, apresentava suspeita de traumatismo craniano, um quadro que exige cuidados intensivos devido à gravidade e à tenra idade da criança. A mãe, profundamente abalada, foi internada em estado de choque, recebendo suporte médico e psicológico. Não há informações adicionais sobre a evolução do estado de saúde de ambas até o momento.
O caso foi encaminhado ao 49º Distrito Policial, em São Mateus, onde está sendo investigado como violência doméstica e lesão corporal grave. A brutalidade do ato, especialmente contra uma criança indefesa, gerou revolta na comunidade e reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção da violência familiar e ao combate ao uso de substâncias que podem agravar comportamentos agressivos.
A investigação busca esclarecer as circunstâncias da discussão que culminou na agressão, bem como o histórico do agressor, incluindo possíveis antecedentes criminais ou relatos prévios de violência doméstica. A situação também levanta preocupações sobre a segurança e o bem-estar de crianças em contextos de conflitos familiares, reforçando a importância de redes de apoio e denúncias rápidas para evitar tragédias.
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