Irã Rejeita Acusações dos EUA e Denuncia 'Conspiração Perversa'

Roberto Farias
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Em uma reação contundente, o Irã classificou como uma "manobra perversa" as alegações dos Estados Unidos de que o país estaria por trás de um suposto plano para assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington. A denúncia foi formalizada em um protesto apresentado na noite de terça-feira à Organização das Nações Unidas (ONU), intensificando as tensões entre Teerã e Washington.
Em uma correspondência oficial endereçada ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, o representante iraniano, Mohammad Khazaee, expressou indignação, rejeitando "nos termos mais firmes" o que descreveu como uma acusação "infame e sem fundamento" por parte dos EUA. Ele acusou o governo americano de orquestrar uma "estratégia maliciosa e calculada" que se alinha à postura hostil de Washington contra o Irã.
Teerã reiterou sua posição contrária ao terrorismo, destacando que o condena "em todas as suas formas e expressões" e se posicionou como vítima de atos terroristas. Como exemplo, o embaixador citou os recentes assassinatos de cientistas nucleares iranianos, que, segundo ele, foram perpetrados por forças apoiadas pelos Estados Unidos e atribuídos ao "regime sionista".
De acordo com autoridades americanas, o Irã estaria envolvido em um esquema para eliminar o embaixador saudita, supostamente utilizando um agente secreto dos EUA no México, que se passou por integrante do narcotráfico, para executar o plano. Reportagens da imprensa dos Estados Unidos sugerem que o ataque seria parte de uma ofensiva maior, visando também as embaixadas da Arábia Saudita e de Israel em Washington.
Este episódio amplia o clima de desconfiança e rivalidade na arena internacional, enquanto o Irã defende sua inocência e acusa os EUA de fabricar narrativas para justificar sua política anti-iraniana.

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