A PEC 300, que propõe a criação de um piso salarial nacional para policiais e bombeiros, tem gerado intensos debates e disputas há anos. Apesar de tramitar em regime de urgência e estar pronta para votação na Câmara, a proposta enfrenta resistência de governadores e do governo federal, que alegam impactos financeiros significativos.
Atualmente, os salários das categorias variam amplamente entre os estados, com disparidades marcantes. No Distrito Federal, por exemplo, um policial civil em início de carreira ganha cerca de R$ 7.500, enquanto no Rio de Janeiro, o valor inicial é de apenas R$ 1.530. A proposta inicial da PEC previa um piso de R$ 3.500, mas o valor foi retirado do texto, deixando a definição para o Executivo após a aprovação.
A resistência à PEC também vem de setores como empresas de segurança privada, que lucram com a contratação de policiais para trabalhos extras. Enquanto isso, entidades representativas das categorias alertam para o caos na segurança pública caso a proposta não avance.
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