Distrito Federal Confirma Nova Morte por Streptococcus pyogenes

Roberto Farias
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Um laudo divulgado pelo Laboratório Central de Saúde do DF (Lacen) confirmou que Davi Pereira Gomes Severo, de 6 anos, faleceu devido à infecção causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. A subsecretária de Vigilância em Saúde, Cláudia Cunha, destacou que Davi estava com a saúde fragilizada por conta de varicela (catapora) quando foi contaminado. Apesar da gravidade dos casos, a Secretaria de Saúde afirma que o Distrito Federal não enfrenta um surto da doença.

Davi, aluno da Escola Classe 305 Sul e também da Escola Parque 308 Sul, morreu em 8 de outubro após ser internado com sintomas de catapora e virose no Hospital Regional do Guará. Mesmo tratado com penicilina, seu quadro clínico evoluiu para broncopneumonia grave bilateral e parada cardiorrespiratória, levando ao óbito. Após exames, a presença da bactéria foi confirmada pela Vigilância Epidemiológica.

Casos Isolados e Recomendações

As mortes causadas pela Streptococcus pyogenes ocorreram entre agosto e outubro deste ano, todas com evolução rápida — as vítimas faleceram em apenas 24 horas. A subsecretária Cláudia Cunha reforçou que os casos são isolados e ainda estão sob investigação. Um surto só seria declarado com aumento significativo dos casos ou maior circulação do micro-organismo.

Para evitar contaminações, a Secretaria de Saúde emitiu recomendações para reforçar medidas de higiene em ambientes públicos e escolares. A bactéria é transmitida por lesões de pele infeccionadas ou gotículas de saliva.

Ações Preventivas nas Escolas

A diretora regional de ensino, Roberta Callaça, anunciou uma reunião com pais e alunos que tiveram contato com Davi, enquanto intensifica medidas de higiene nas escolas. Até o momento, nenhum outro aluno apresentou sintomas da bactéria. Callaça ressaltou o monitoramento constante da saúde dos estudantes e os cuidados com ambientes escolares.

Prevenção e Cuidados

Embora a Streptococcus pyogenes seja curável com derivados da penicilina, sua agressividade pode levar a complicações fatais, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Manter hábitos de higiene, como lavar mãos e alimentos, é fundamental para evitar infecções.


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