Greve dos professores em Teixeira de Freitas

Roberto Farias
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Os professores da rede municipal de ensino de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, iniciaram uma greve por tempo indeterminado, deixando mais de 22 mil alunos sem aulas. A paralisação ocorre em meio a uma série de reivindicações da categoria, que busca equiparação do piso salarial ao nacional, além de melhorias estruturais e administrativas na educação municipal.

Em protesto, os docentes realizaram uma passeata pelo centro da cidade para chamar a atenção da população e pressionar a prefeitura. Entre as demandas, estão a unificação do Plano de Carreira e Estatuto dos trabalhadores da educação, o fim do turno intermediário na Escola Amigos de Aracruz, a construção de uma escola municipal no bairro Colina Verde e o funcionamento adequado da creche do bairro Tancredo Neves e dos laboratórios de informática.

Além disso, os professores exigem o pagamento de gratificações para cargos de gestão escolar e a criação de uma junta médica para atender os profissionais da educação. A coordenadora da APLB, Francisca Brasília Marques, destacou que a categoria já realizou paralisações de advertência, mas sem sucesso nas negociações.

A prefeitura, por sua vez, afirma que já concedeu reajustes salariais e que não há mais espaço para negociação. Em nota pública, representantes do governo municipal alegam que os professores estão confundindo a população e que outras reivindicações são secundárias diante da questão salarial.

O impasse continua, e a greve segue sem previsão de término, impactando diretamente milhares de estudantes da rede municipal.

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