Um erro inusitado da Polícia Civil de Iaras, cidade a 285 km de São Paulo, gerou indignação e surpresa. Uma criança de apenas 5 anos foi intimada a depor em uma delegacia devido a uma mordida dada em uma professora há cinco meses. Segundo o delegado Omar Sena Vieira, a intimação foi um equívoco do escrivão, e um documento corrigido já foi encaminhado ao Ministério Público para retificar a situação.
A mãe do menino, que preferiu não se identificar, expressou revolta com o ocorrido. “É inadmissível algo assim. Como uma criança de 5 anos seria chamada para depor em uma delegacia?”, questionou. O caso teve início em fevereiro, quando a professora Alessandra Eugênio Pagliato, com quase duas décadas de experiência no magistério, registrou um boletim de ocorrência após ser agredida pelo menino. Ela relatou que, ao tentar separar uma briga entre alunos, foi mordida e chutada pela criança, sofrendo hematomas nos braços.
A notificação, porém, só chegou à família agora, pegando todos de surpresa. O Conselho Tutelar de Iaras, responsável por casos envolvendo menores, informou que só tomou conhecimento do episódio nesta semana, após a intimação. O conselheiro Avelino Rodrigues de Oliveira destacou que a prioridade é proteger os direitos da criança, evitando qualquer tratamento que cause constrangimento. “Quando há casos de violência, nossa postura é sempre garantir o bem-estar de crianças e adolescentes”, afirmou.
O incidente levanta debates sobre os cuidados necessários em situações envolvendo menores e a importância de evitar erros administrativos que possam gerar transtornos às famílias. A Polícia Civil segue apurando o caso para esclarecer os fatos e evitar novos equívocos.
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