O Caso Strauss-Kahn: A Queda de um Líder Financeiro

Roberto Farias
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O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, declarou-se inocente das acusações de estupro e assédio sexual durante uma audiência realizada em um tribunal de Nova York. O economista francês, então com 62 anos, foi preso em 14 de maio, acusado de atacar uma camareira de hotel. Após renunciar ao cargo no FMI, ele pagou uma fiança de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 1,6 milhão) para obter liberdade provisória.

A próxima audiência do caso foi marcada para 18 de julho, e, caso fosse condenado, Strauss-Kahn poderia enfrentar uma pena de até 25 anos de prisão. O ex-diretor chegou ao tribunal acompanhado de sua esposa, a jornalista francesa Anne Sinclair, enquanto funcionários de hotel protestavam em solidariedade à camareira, gritando palavras de repúdio.

Ao se declarar inocente perante o juiz Michael Obus, teve início um processo judicial que prometia ser longo. O julgamento estava previsto para começar no outono do hemisfério norte, a partir de setembro. Strauss-Kahn enfrentava sete acusações formais, incluindo tentativa de estupro, assédio e abuso sexual. A promotoria confiava que exames de DNA comprovariam as alegações da vítima, enquanto a defesa, liderada pelo advogado Benjamin Brafman, argumentava que as provas não indicavam um encontro forçado. A expectativa era que a defesa admitisse um encontro sexual, mas alegando que teria sido consensual.

Brafman, renomado advogado, já havia representado diversas personalidades, incluindo o cantor Michael Jackson.

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