A ação militar dos Estados Unidos contra Osama bin Laden, realizada na semana passada, foi planejada para ser robusta o suficiente para garantir que as forças americanas pudessem escapar do Paquistão, caso enfrentassem resistência de policiais e soldados hostis.
Planejamento e Equipes de Apoio
Segundo autoridades militares, duas equipes especializadas estavam de prontidão:
- Uma para realizar o sepultamento de Bin Laden, caso ele fosse morto.
- Outra composta por advogados, tradutores e interrogadores, caso ele fosse capturado com vida.
Essas equipes estavam a bordo de um navio da Marinha, possivelmente o porta-aviões Carl Vinson, no Mar do Norte da Arábia.
Decisão Estratégica e Relação com o Paquistão
A decisão do então presidente Barack Obama de ampliar a força enviada ao Paquistão demonstrou sua disposição em arriscar um confronto militar com um país aliado para capturar ou eliminar o líder da Al-Qaeda.
A operação foi conduzida sem o conhecimento das autoridades paquistanesas, evidenciando a falta de confiança do governo dos EUA em Islamabad. O governo americano rejeitou qualquer proposta de envolvimento do Paquistão na missão.
Impacto e Repercussões
A ação gerou tensões diplomáticas, pois helicópteros americanos sobrevoaram uma cidade paquistanesa e invadiram a fortaleza onde Bin Laden estava escondido.
Além disso, os investigadores americanos poderão interrogar as três viúvas de Bin Laden, atualmente detidas pelas autoridades paquistanesas.
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