Maior fraude do INSS em cinco anos resulta em nove prisões pela Polícia Federal

Roberto Farias
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Em uma operação que mobilizou 135 agentes, a Polícia Federal prendeu nove suspeitos envolvidos em uma fraude bilionária contra o INSS. A investigação aponta que a quadrilha atuou entre 1993 e 1994, burlando o sistema previdenciário antes da sua informatização. Ao todo, 400 benefícios foram fraudados, gerando um prejuízo estimado em R$ 120 milhões.

Durante a operação "Highlander", foram cumpridos 12 mandados de prisão, além de 30 mandados de busca e apreensão. Entre os itens apreendidos, estavam identidades falsas, cartões de benefícios fraudulentos e mais de R$ 70 mil em espécie. Apesar da ação bem-sucedida, três suspeitos continuam foragidos.

A fraude envolvia servidores que alteravam dados para conceder benefícios indevidos. Um dos principais envolvidos já havia deixado o cargo há 15 anos, enquanto outros morreram antes de serem responsabilizados. De acordo com o INSS, as fraudes do tipo não seriam possíveis no sistema atual, que passou por aprimoramentos tecnológicos.

O caso remete a um dos maiores escândalos da história do INSS, quando Jorgina de Freitas foi condenada por liderar um esquema que desviou cerca de R$ 500 milhões na década de 1990. A fraude recente reforça a necessidade de mecanismos mais rígidos contra crimes previdenciários.

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