Na tarde de 7 de abril de 2011, a Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou uma lista parcial das vítimas fatais do trágico ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio. O massacre, perpetrado por Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno de 23 anos, resultou na morte de pelo menos 12 estudantes e deixou 13 feridos. Até as 17h30 daquele dia, três corpos ainda aguardavam identificação, enquanto a comunidade escolar e o país inteiro tentavam assimilar a dimensão do horror.
O atirador invadiu pelo menos duas salas de aula, disparando contra alunos do 4º ao 9º ano, com idades entre 9 e 14 anos. A ação só foi interrompida pela chegada de policiais, que atingiram Wellington na perna, levando-o a cometer suicídio em seguida. A escola, que atendia cerca de 1.000 estudantes, sendo 400 no turno da manhã, tornou-se cenário de uma tragédia que marcou a história brasileira.
Os feridos foram encaminhados a hospitais como Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o hospital da Polícia Militar, onde receberam atendimento de emergência. A lista parcial das vítimas fatais, divulgada pela polícia, inclui:
- Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos
- Bianca Rocha Tavares, 13 anos
- Géssica Guedes Pereira, idade não informada
- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
- Larissa dos Santos Atanázio, idade não informada
- Laryssa Silva Martins, 13 anos
- Luiza Paula da Silveira, 14 anos
- Mariana Rocha de Sousa, 12 anos
- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
- Rafael Pereira da Silva, 14 anos
- Samira Pires Ribeiro, 13 anos
Essa tragédia reacendeu discussões sobre segurança nas escolas, controle de armas e apoio psicológico para jovens. A perda de vidas tão jovens deixou um vazio irreparável em suas famílias e na comunidade, servindo como um doloroso lembrete da necessidade de prevenção e vigilância para proteger os espaços educacionais. O Brasil se uniu em luto, buscando formas de honrar a memória das vítimas e evitar que tamanha violência se repita.
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