Em novembro de 2010, o Eixão Norte, uma das principais vias do Plano Piloto de Brasília, foi palco de um engavetamento envolvendo cinco carros, que transformou a volta para casa em um verdadeiro teste de paciência para os brasilienses. O acidente, ocorrido próximo à Ponte do Bragueto, resultou na interdição de duas faixas da pista, causando um congestionamento que se estendeu até o meio do Eixão Norte. Motoristas enfrentaram longos minutos de lentidão, com o trânsito praticamente parado em um dos pontos mais movimentados da capital.
O incidente, reportado por emissoras locais como o DF1, destacou a fragilidade do tráfego em uma via projetada por Lúcio Costa para ser livre de cruzamentos e fluida, mas que, na prática, sofre com o aumento da frota de veículos no Distrito Federal. Na época, dados do Detran-DF apontavam que a frota local já ultrapassava 1,3 milhão de veículos, quase o dobro de cinco anos antes, o que intensificava os problemas de mobilidade urbana.
Embora não haja registros de feridos graves nesse acidente específico, o caso reforçou a necessidade de melhorias na sinalização e na manutenção das vias, especialmente em trechos críticos como o Eixão Norte, que conecta a Ponte do Bragueto à Rodoviária do Plano Piloto. A falta de alternativas imediatas para desvios complicou ainda mais a situação, obrigando condutores a aguardar a liberação da pista.
O Eixão, conhecido por sua faixa central chamada de “faixa presidencial” – apesar de relatos de moradores antigos questionarem sua real função histórica –, é uma artéria vital de Brasília. Incidentes como esse, porém, expõem os desafios de manter a fluidez em uma cidade que cresce rapidamente. Para os motoristas, restou a frustração de um dia marcado por filas e atrasos, enquanto as autoridades prometiam avaliar soluções para evitar novos transtornos.
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