No extremo norte do Brasil, um comércio clandestino de material radioativo tem desafiado a segurança nacional. Em 2009, investigações revelaram que traficantes atuavam na extração e venda ilegal de torianita, um minério que contém urânio e tório, elementos essenciais para a indústria nuclear.
A atividade ilegal ocorria principalmente no estado do Amapá, onde o minério era retirado de reservas naturais e negociado clandestinamente. Relatórios indicam que toneladas de torianita eram comercializadas, com suspeitas de que o material fosse enviado para países como Rússia e Coreia do Norte. O contrabando preocupava autoridades brasileiras, levando à tramitação de projetos de lei para endurecer as penas contra esse tipo de crime.
Além dos riscos ambientais e à saúde pública, o comércio ilegal de material radioativo levantava questões sobre segurança internacional, já que o urânio presente na torianita poderia ser utilizado para fins nucleares. O caso expôs a fragilidade na fiscalização e a necessidade de medidas mais rigorosas para combater esse tipo de crime.
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