Everaldo Pereira dos Santos: De Policial a Foragido no Caso Ricardo Lessa

Roberto Farias
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Everaldo Pereira dos Santos, ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, é um nome marcado por um passado sombrio. Foragido desde 1993, ele foi acusado de participar do assassinato do delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador Ronaldo Lessa, e do motorista Antenor Carlota, em outubro de 1991, em Maceió. O crime, ligado à "Gangue Fardada" — grupo de extermínio formado por policiais —, ocorreu durante investigações de Lessa sobre atividades criminosas da quadrilha. Vivendo em São Paulo sob o nome falso Aldo José da Silva, Everaldo foi identificado em 2008, durante o sequestro de sua filha, Eloá Pimentel. Preso em 2009, foi condenado a 33 anos de prisão e, desde 2014, cumpre pena em regime semiaberto, atualmente residindo em São Paulo.
Everaldo integrou a gangue liderada por Manoel Cavalcante, acusada de assassinatos e pistolagem. Após o crime, fugiu e viveu 15 anos escondido, até ser delatado por uma marca no rosto durante o caso Eloá. Quatro mandados de prisão foram emitidos contra ele, e sua condenação incluiu indenização de R$ 799 mil às famílias das vítimas. Sua história reflete a violência sistêmica que também se conecta à guerra do tráfico no Rio de Janeiro, onde facções como o Comando Vermelho dominam comunidades, em um cenário de barricadas e confrontos policiais.

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