Guarulhos - A Trajetória Criminosa de Leandro Basílio Rodrigues em 2008

Roberto Farias
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Em 2008, Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, foi abalada por uma onda de crimes brutais atribuídos a Leandro Basílio Rodrigues, um jovem de 19 anos que ficou conhecido como o "Maníaco de Guarulhos". Preso em 27 de agosto, ele foi responsabilizado por cinco assassinatos, além de estupros, roubos e atos de necrofilia, chocando a comunidade local. Entre as vítimas estava Viviane da Silva Corrêa, assassinada em setembro de 2007 por asfixia, em um caso marcado por extrema violência.
Leandro, que teve uma infância marcada por traumas, incluindo a violência doméstica sofrida por sua mãe, confessou inicialmente até 50 assassinatos, mas as autoridades confirmaram cinco: Viviane da Silva Corrêa, Keiliane Leite da Silva, Juliana Teixeira do Nascimento, Aline Sena da Rocha e Gisele Cabral de Souza, mortas entre 2007 e 2008. Seu método era cruel: atraía mulheres vulneráveis, muitas vezes usuárias de drogas, com promessas de crack, para depois agredi-las, estrangulá-las e, em alguns casos, profaná-las após a morte.
A captura de Rodrigues ocorreu após um retrato falado, baseado em depoimentos de sobreviventes, levar à sua identificação por um policial. Durante os interrogatórios, ele descreveu os crimes com frieza, embora tenha negado algumas acusações em julgamentos posteriores. A revolta da população se manifestou em protestos em frente à delegacia, exigindo punição severa.
Condenado a mais de 111 anos de prisão por quatro assassinatos e vilipêndio a cadáver, Leandro não cumprirá mais de 30 anos, conforme a legislação brasileira. O caso de 2008 expôs falhas na segurança pública e a vulnerabilidade de populações periféricas, reacendendo debates sobre prevenção de crimes em série e apoio às vítimas. A memória desses eventos permanece como um lembrete da necessidade de vigilância e justiça em contextos de violência extrema.

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